sexta-feira, 29 de outubro de 2010


O olhar

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palavras

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Eu poeta...? Quem me dera  
ando sem rumo sem direção
escrevo o vem do coração
palavras soltas se juntam e fazem uma canção
tenho em mim a necessidade de escrever de me
expressar só assim me sinto bem quem sabe ate voar?.
( Diogo Leal) 

Eu aqui

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Eu aqui sentado
Você a e me olhando
Eu levantei peguei minha mala e sai andando
E você ainda me olhando
Eu escalei as montanhas da minha vida enfrentei os monstros
Do preconceito e da humilhação
E você o que fez durante esse tempo?
Ficou a e sentado só me olhando, tentado arrumar uma desculpa
E em quem botar a culpa e dizer que você não teve nada a ver com isso 
Só que você não sabe que o único culpado nisso tudo é você
Então siga a sua vida em frente e se quiser ficar me olhando
Tudo bem, mas me olhei como exemplo.
( Diogo Leal)

O Som do Silêncio

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Olá escuridão, minha velha amiga,
Eu vim para conversar com você novamente,
Porque uma visão que se aproxima suavemente
Deixou suas sementes enquanto eu estava dormindo,
E a visão que foi plantada em meu cérebro
Ainda permanece
Entre o som do silêncio.


Em sonhos agitados eu caminhei sozinho
As ruas estreitas de paralelepípedos,
'Sob o halo de uma lamparina de rua
Eu girei meu colar para o frio e úmido
Quando meus olhos foram esfaqueados pelo flash de uma luz de néon
Que rachou a noite
E tocou o som do silêncio.


E na luz nua eu enxerguei
Dez mil pessoas talvez mais.
Pessoas falando sem dizer,
Pessoas ouvindo sem escutar,
Pessoas escrevendo canções que vozes jamais compartilharam
E ninguém ousou
Perturbar o som do silêncio.


"Tolos" disse eu, "Você não sabe"
O silêncio como um câncer cresce.
Ouçam as palavras que eu poderia ensinar-lhe,
Tomem meus braços que eu pudesse chegar até você. "
Mas minhas palavras Como silenciosas gotas de chuva caíram,
E ecoaram
Nos poços do silêncio


E as pessoas se curvaram e rezaram
Para o deus de neon que eles fizeram.
E um sinal faiscou o seu aviso,
Nas palavras que estavam se formando.
E o sinal disse: "As palavras dos profetas estão escritas nas paredes do metrô
E nos corredores dos conjuntos habitacionais ".
E sussurraram o som do silêncio.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010


Eu...

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Eu sou poeira do tempo
Vento que sopra sem parar
Onda do mar que chega e vai embora
Sou folha seca que cai e ninguém da importância
Sou o mendigo na rua que você passa e olha ignorando e
Assim esquecendo uma dos grandes ensinamentos da vida
Sou tudo, porém não sou nada
Sou incógnita de mim mesmo
Por mas que você diga que me conhece eu me desconheço
( Diogo Leal ).